O euro se recusa obstinadamente a inverter a direção. Mesmo o aumento de 0,77% de ontem no mercado acionário, que estabeleceu um novo recorde histórico, não interrompeu o declínio do euro. O euro está perto de se consolidar abaixo do nível de 1,0882 e cair para 1,0777. Se isso acontecer, a reversão de longo prazo para uma tendência de baixa já terá começado com uma queda monótona e sem intercorrências, sem desencadear a liquidação de grandes ordens de venda (supostamente os maiores volumes desde abril).

Esse cenário tornou-se altamente provável nesta manhã devido à proximidade do preço com o nível-chave. Além disso, o S&P 500 atingiu sua meta de reversão prevista, e os preços do petróleo caíram 3,45% ontem. Agora, duvidamos que o euro encontre força ou vontade dos investidores para apoiar a moeda única contra o corte da taxa do BCE. Se o euro subir, é improvável que ultrapasse 1,1010, sendo o melhor cenário um movimento para 1,1076, que proporcionaria um novo teste da linha MACD. Hoje, os dados da produção industrial europeia e os índices de sentimento empresarial ZEW podem fornecer algum suporte ao euro.

No gráfico de quatro horas, o oscilador Marlin vem se consolidando ao longo da linha zero há tanto tempo que perdeu seu potencial de previsão — o instrumento pode se mover em qualquer direção. A probabilidade de um declínio prevalece ligeiramente devido à proximidade da linha MACD com o nível de 1,0950, o que fortalece a resistência.